quarta-feira, 24 de março de 2010

memórias de Cape Town

Ontem eu vi o pôr-do-sol quebrado: o retrovisor estava ligado.

Quantas memórias passam pelos nossos olhos no segundo entre o retrovisor e o carro da frente, a curva, a luz vermelha: quinçá a batida.

Quantas luzes passam pela nossa pele quando o sol morre no mar e o topo da Mesa é o lugar ideal de onde se pode observar.

Como um mês e meio pode ser uma eternidade?

A luz pelos olhos passaram. As memórias pelo corpo ficaram.

A mesa. O mar. O sol. Uma mão que me segurou com força e lançou meus pés no ar.

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